segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Enquanto isso lá fora...nos cantos


Nós estamos observando as pequenas coisas, que contrastam com as enormes. Estamos vendo as coisas de menos valor contrastando com as mais valiosas. O esquecido ao invés do sempre visitado. Nisto, observamos os detalhes, pequenos motivos descobrindo: rachaduras, remendos, descobrindo uma luta para resistir no tempo, sobreviver, manter...

Algumas fotos da nossa segunda experiência de observação (área externa):









Glaucia Rebouças, Inaê Moreira, Camila Correia, Thulio Guzman e Lucas valentim



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

experimentos BADOGUE

Olá galera linda,

Os badogueiros estão no Palácio e na UFBA-DANÇA.
As investigações estão acontecendo toda SEG 16 às 18h, QUA 10 às 12h E SEX 10 às 12h.
(aberto para pessoas lindas e leves)

Estamos investigando as imagens de dança (da rua do palácio) a partir dos 3 eixos norteadores (CONSTRUÇÃO, DESGASTE E REFORMA), e percebemos que as questões de gênero, sexualidade, política, violência, putaria e os cambal, estão presente no momento em que estamos dançando e o espectador-fridor-platéia é quem vai decidir qual informação acessar...  Não queremos defender zorra nenhuma, tampouco, levantar bandeira na esquina do palácio... Tah pensando o queeee? rsrs

Estamos felizes com todo processo do PARADOX-BADOGUE (o TAC poderia ser "assassinado" logo).

Segue algumas imagens do processo.





badogueiros: Leo, Nath, Mariana e Indio - Marvam filou rs







direção e fotografia do badogueiro cócó: Aldren Lincoln





segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ilusionismo - Por Tarso Reis






O que esta imagem causa ao seu corpo?
Possivelmente existem reações físicas geradas pela observação, se sentir vontade compartilhe-as...



Tarso.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Afinando!

Oi, gente!

Tô vindo atualizar as informações sobre o que estamos pensando (equipe do video). Após um bombardeio de informações, desejos, anseios, interesses, insight, etc., resolvemos optar por uma configuração que, em si mesma, já apresenta o recorte que estaremos fazendo na nossa investigação. Percebemos que a realização de imagens em tempo real, na parte superior do palácio, acarretaria em problemas técnicos que dificultariam nossas ações: baixa luminosidade, a necessidade de uma luz artificial, a presença de equipamentos no ambiente que estaria sendo filmado, entre outros. Após essas reflexões optamos por criar um curta que será subdividido em quatro, onde cada um deles será o ponto de vista de cada intérprete, a câmera subjetiva de cada um desses intérpretes. Dessa forma, o curta irá gerar sentido pela conexão entre as quatro imagens que estarão sendo projetadas ao mesmo tempo - uma imagem completa o sentido e é completada pelo sentido da outra (como único enquadramento de 360graus fragmentado em quatro).
Sob essa configuração estaremos trabalhando com as ideias de Diplomacia e Segredo (que já foram citadas em oportunidade anterior). A diplomacia apresenta a faixada, o mascaramento, a pompa, o simulacro. No interstício dessa faixada se revela aquilo que é jogado pra debaixo do tapete, o escondido. Assim, criaremos uma tensão entre o silenciado e o denunciado.
Nos enquadramentos, que daremos com a câmera, pretendemos valorizar as frestas do palácio, as profundidades que revelam vários cômodos, onde as ações do intépretes se revelarão tanto nos cômodos menos "profundos" (próximos) quanto nos mais "profundos"(distantes); deste modo estaremos revelando os corredores, os espelhamentos, os reflexos, as brechas, aquilo que se escapa.

Bem, é isso!
Beijos, comentem, opinei, interfiram, sugiram, gozem em cima, cuspam, façam o que quiser. Estamos abertíssimos...

Cocaína, Gilmelândia, Mabola, Erosneide, LuciMaraaa e Kerol Dynis.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Culpa, desejo e prazer

Olá

Aqui é o Fernando L., acho que todo mundo me conhece.

Estarei entrando no processo de Paradox de duas formas, enquanto apoio técnico (fazer fios, montar cenários e etc.,) e como dançarino/performer/etc.

Me propus a fazer algo depois de conversar com Ledinha e ela me falar sobre a capelinha do prédio. Após essa conversa começaram a surgir idéias, e aqui vou lançá-las.

Pretendo realizar um trabalho envolvendo a culpa, o desejo e prazer na igreja católica. Apesar de ser um pouco vago, percebo que essa tríade está presente no cristianismo de maneira bem intensa. A idéia de pecado acarreta a culpa, e sempre uma dívida a Jesus, que morreu par livrar os pecados do mundo. O desejo deve ser condicionado a Deus, pois o Diabo tá ai pra tentar todo mundo, e o prazer só existe numa vida correta, seguindo as leis de Deus. Como forma de pensar essa tríade estou trazendo um pouco do universo BDSM. O que é BDSM ?

BDSM é um acrônimo para Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo. O BDSM tem o intuito de trazer prazer sexual através da troca erótica de poder, que pode ou não envolver dor, submissão, tortura psicológica, cócegas e outros meios. Por padrão, a prática é provocada pelo(a) Dominador(a) e sentida pelo(a) Submisso(a). Muitas das práticas BDSM são consideradas, num contexto de neutralidade ou não sexual, não agradáveis, indesejadas, ou desvantajosas. Por exemplo, a dor, a prisão, a submissão e até mesmo as cócegas são, geralmente, infligidas nas pessoas contra sua vontade, provocando essas sensações desagradáveis. Contudo, no contexto BSDM, estas práticas são levadas a cabo com o consentimento mútuo entre os participantes, levando-os a desfrutarem mutuamente. O conceito fundamental sobre o qual o BDSM se apóia é que as práticas devem ser SSC (São, Seguro e Consensual). Atividades de BDSM não envolvem necessariamente a penetração mas, de forma geral, o BDSM é uma atividade erótica e as sessões geralmente são permeadas de sexo. Em geral o limite pessoal de cada um não é ultrapassado, apesar de pedir para o dominador parar não adianta pois faz parte, para esse fim é utilizada a SAFEWORD (palavra de segurança)[1] que é pré-estabelecida entre as partes
 Certo?

Lendo um pouquinho a Bíblia e meu manual BDSM encontrei familiaridades muito grande entre as duas ! Logo abaixo poderão ver algumas fotos. Estou trazendo algumas práticas do BDSM por que acho que alguns símbolos e metáforas geradas pela prática me remetem muito a práticas da igreja católica, como penitência, e etc.. Dentro do BDSM trago por tabela também o Body Mod, ou seja, modificações corporais.

Dentro de minha investigações, tenho conseguido uma ou outra coisa que até acho interessante, mas que ainda não tem a sutileza que gostaria de ter. Recolher citações bíblicas radicais é fácil, mas normalmente são de livros da bíblia que muita gente ignora, como levíticos, que proíbe até as pessoas de comerem frutos do mar e apóia a venda de escravos. Vamos ver?

Levítico 11:1 Falou o Senhor a Moisés e a Arão, dizendo-lhes:
Levítico 11:2 Dizei aos filhos de Israel: Estes são os animais que podereis comer dentre todos os animais que há sobre a terra:
Levítico 11:3 dentre os animais, todo o que tem a unha fendida, de sorte que se divide em duas, o que rumina, esse podereis comer.
Levítico 11:4 Os seguintes, contudo, não comereis, dentre os que ruminam e dentre os que têm a unha fendida: o camelo, porque rumina mas não tem a unha fendida, esse vos será imundo;
Levítico 11:5 o querogrilo, porque rumina mas não tem a unha fendida, esse vos será imundo;
Levítico 11:6 a lebre, porque rumina mas não tem a unha fendida, essa vos será imunda;
Levítico 11:7 e o porco, porque tem a unha fendida, de sorte que se divide em duas, mas não rumina, esse vos será imundo.
Levítico 11:8 Da sua carne não comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; esses vos serão imundos.
Levítico 11:9 Estes são os que podereis comer de todos os que há nas águas: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esse podereis comer.
Levítico 11:10 Mas todo o que não tem barbatanas, nem escamas, nos mares e nos rios, todo réptil das águas, e todos os animais que vivem nas águas, estes vos serão abomináveis,
Levítico 11:11 tê-los-eis em abominação; da sua carne não comereis, e abominareis os seus cadáveres.
Levítico 11:12 Tudo o que não tem barbatanas nem escamas, nas águas, será para vós abominável.
Doido né? hehe

Enfim...

Uma obra que me motiva muito é a do escultor barroco Lorenzo Bernini e chama-se "O êxtase de Santa Teresa".

“A dor foi tão grande que gritei; mas ao mesmo tempo senti uma doçura tão infinita que desejei que a dor durasse para sempre.”

A frase acima é de algum dos escritos que ela deixou, deu pra sentir a pegada sadomaso da Santa né ?

Enfim, venho realizando algumas experiências com cera de velas e agulhas. Se você for um fracote que adora comer bife mas não suporta ver a vaquinha morrendo, melhor pensar duas vezes antes de ver as fotos.











É isso =]

Anthony Aziz




Essa referência tem a ver com a investigação de maquiagem que estou fazendo com Carol. Estamos verificando a possibilidade de trabalhar com Látex.
Bjs,

Gil




http://www.azizcucher.net/1994.php

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mulher contemporânea em meio a paisagem Neoclássica?


Fotos do Editorial de moda que participei em agosto desse ano no Palácio.
Pode sucitar idéias para o figurino.
Estebeleço algumas relações com o trabalho que está sendo desenvolvido por Dandara.
Enviarei mais fotos por e-mail.

Produção de Moda: Luana Vieira
Fotografia: Laura Fernandes
Estilista: Tarcisio Almeida
Designer gráfico: Leonardo Velasco

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Make Up stuff

 
Para compartilhar um pouco sobre as nossas idéias/vontades de  maquiagem. Eu e Gil ( como bons alunos de maquiagem da escola de teatro, hehehe) junto com nossos queridos colegas(Eros,Carol,Olga,Mab,Lucimar) estamos pensando possibilidades de trabalhar algumas deformaçoes sutis ou nem tanto! Posto aqui um trabalho realizado lá em Madrid da série Plastic da fotógrafa Alessandra Haro. Sim, essa sou eu!Sem nenhum efeito photoshopado, mas com deformaçoes feitas por uma fita adesiva de boa qualidade...puxa de lá, dobra de cá, e esse foi o resultado!
Pra quem quiser dá uma olhada nos trabalhos dela aqui vai seu blog: http://www.fotoocio.blogspot.com/

sobre ser sombra

A partir de uma foto do fotografo suíço Teo Armetis e do livro Cidades Invisíveis de Italo Calvino, o experimento "Cidades imaginarias" surge como motin incentivador no processo de criação de imagens para o paradox. Construindo em coletivo relações entre dança, fotografia, moda e imagem. Pensando também sobre as restrições no espaço do Palácio da aclamação trazidas pela importância da preservação dos espaços.



"De Argia, daqui de cima, não se vê nada; há quem diga que "está lá embaixo" e é preciso acreditar; os lugares são desertos. Á noite, encostando o ouvido no solo, as vezes se ouve uma porta que bate."
Italo Calvino




Post de dandara, tiago, jorge e lucas


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

De Carne e Concreto + Adriana Varejão


http://www.adrianavarejao.net/site#/


De Carne e Concreto - Primeiros experimentos

Hoje nos deixamos ser absorvidos pelo palácio. Transitamos e atentamos às frestas que revelam espaços, espelhos e profundidades, tão próximos e, ao mesmo tempo, distantes. Espaços vários e ao mesmo tempo um só. Atentamos as camadas e mais camadas de pinturas que revelam texturas diversas, tempos diversos, habitantes diversos, palácios diversos - palácios que certamente não nos afetarão mais. A imensidão nos transformou em Alices, agora com luz entrando pelos cômodos (ufa! a sensação de assombro foi abrandada com as salas e quartos mais claros - graças a Luci que nos abriu as janelas).

Experimentamos nos perceber de carne e concreto, como esculturas vivas, tridimensionais, transitando entre rigidez e liquidez, sustentação e desfacelamento, fixidez e escorregamento.

Noutro momento trabalhamos com a idéia de diplomacia e segredo, sobre o que surge nos corredores, nas frestas, no inesperado do controle, na subversão da regra de convivência - sorrisos postiços, jantares de gente.

Apontamentos:

Câmeras de segurança em cada intérprete, em partes distintas - o olhar revelado, as frestas reveladas.

Carol, Eros, Gil, Lucimar, Mab, Olga.
              

estudo erótico-fotos e texto de tiago ribeiro

"tomamos conta" do palácio tentando vivenciá-lo no tempo que ele nos propõem. conversamos banalidades. olhamos para as paredes descascadas. olhamos para elas, as rasuras da casa/palacio/palacete/museu/lembrança/esquecimento, como criança que conta carneirinho para dormir. tudo despretensiosamente. e os compartimentos parecem mostrar seus segredos sem a necessidade de uma busca obstinada por encontrar alguma coisa. esta tudo ali. basta descançar o olhar. abrir e fechar as janelas. deixar a luz invadir tudo e exergar somente o que uma fresta permite iluminar.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Histórico do Palácio

Exposição do
Palácio da Aclamação

1. Histórico do Prédio

No final do século XIX, estrangeiros radicados em Salvador (ingleses, alemães, suíços) passaram a se instalar no Corredor da Vitória. Fugiam da epidemia de febre amarela que acometera muitos dos moradores do Centro da cidade. Famílias baianas abastadas, também foram ocupando a Vitória e seus arredores, chegando à Barra, até então, uma simples aldeia de pescadores.
A nova área nobre de Salvador ficou mais requintada com a instalação da iluminação a gás acetileno e a passagem da primeira linha de bonde de burro – que ligava o Largo da Vitória ao Largo do Teatro (atual Praça Castro Alves).
Dentre as famílias estrangeiras de alto poder aquisitivo que habitavam na Vitória, e arredores, estava a de Miguel Francisco Rodrigues de Moraes. Este português da cidade de Ponte do Lima tornou-se, em Salvador, um bem sucedido comerciante. Entre seus negócios estava a Usina de Açúcar Aratu.
Em fins de 1894, Miguel Francisco de Morais comprou o Palacete da viúva Anna Carolina Ribeiro Miranda, contudo, morou pouco tempo nessa residência, pois faleceu em 1895. A viúva Clara César de Moraes e os filhos moraram no palacete até 1911, vendendo-o em 11 de setembro, ao Estado da Bahia. Nesse período, finaliza-se o governo de João Ferreira de Araújo Pinho. No início do seu mandato ele residia no Palacete da Vitória. Em 1908, promoveu uma reforma no Palacete das Mercês, transferindo para lá, a 27 de junho, a Residência Oficial dos Governadores da Bahia. Pressionado pela conjuntura política, ele renuncia alegando problemas de saúde, ainda faltando cinco meses para o término do mandato, dois meses após ter adquirido o Palacete da Praça da Aclamação, não tendo tempo para a segunda mudança.
Em 10 de janeiro de 1912, aconteceu o episódio do bombardeio de Salvador, originado a partir de uma crise política provocada pelo impasse entre o substituto constitucional de Araújo Pinho – Aurélio Rodrigues Viana, e a maioria da Câmara, que seguia a orientação de José Joaquim Seabra. Na luta pela posse do governo, Aurélio Viana mandou a polícia militar cercar o prédio da Câmara Municipal, que era a sede provisória do Legislativo, e baixou um decreto transferindo a Capital do Estado para a cidade de Jequié. Os seabristas (seguidores de J. J. Seabra), constituídos por vereadores municipais, deputados e senadores estaduais, recorreram à justiça federal, que determinou a imediata retirada dos soldados do prédio da Câmara. Com o não cumprimento da determinação judicial, o General Sotero de Menezes comunicou ao Governador a sua decisão de agir militarmente. Assim, às 13 horas do dia 10 de janeiro de 1912 foram disparados dois tiros de canhão com pólvora seca, do Forte do Mar, a título de aviso, fazendo fugir a população, que lotou os transportes coletivos, abandonando o comércio e o centro da cidade. Quarenta minutos depois começou o bombardeio propriamente dito, com disparos vindos do Forte de São Pedro e do Barbalho, durante quatro horas. Quando cessou, estavam danificados o Teatro São João, a Torre do Paço Municipal, a ala térrea dos fundos do Palácio do Governo (que passou a chamar-se posteriormente Palácio Rio Branco) onde funcionava a Biblioteca Pública, e algumas casas da Rua Direita (atual Rua Chile). Com a destruição parcial do Palácio Rio Branco, o Palácio da Aclamação abrigou provisoriamente algumas repartições do governo antes de ser afinal, elevado a condição de Residência dos Governadores.
Empossado em 29 de março de 1912, Seabra residiu de 17 de abril a 07 de julho no Palacete das Mercês, transferindo-se nesta data para o Palácio da Aclamação, encontrando-o tal como era no tempo dos Moraes. Em 1913, inicia-se a construção da parte central e da segunda ala do novo palácio da residência dos governadores. A primitiva casa dos Moraes ficou sendo a ala direita do palácio. Sofreu algumas alterações e remodelações na estrutura física e ganhou pinturas artísticas que deram mais requinte ao interior. Algumas partes foram conservadas sem modificações: o piso em tabuados, as portas de ferro batido com suas respectivas bandeiras e o forro no segundo pavimento são originais. Para a ampliação do prédio, Seabra utilizou uma parte do terreno do Passeio Público.
J.J.Seabra concluiu seu mandato em 29 de março de 1916, deixando ao seu sucessor – Antônio Ferrão Moniz de Aragão, “a caminho de terminação” (...) o novo edifício que vai constituir a parte central e a ala esquerda do Palácio da Aclamação. (...).
Moniz de Aragão dá continuidade às obras, e em razão delas, transfere, temporariamente, a residência oficial para a Rua Marechal Bittencourt, nº. 2, “Palácio da Piedade” (no local onde mais tarde se edificou a sede da Secretaria da Segurança Pública) de 02 de abril a 03 de novembro de 1917, quando retorna ao Aclamação. Nos jornais da época não há registro da ocorrência de nenhum ato marcando o término das obras e a inauguração oficial do palácio.

O Palácio da Aclamação foi residência oficial por 55anos (de 1912 a 1967). Neste período governaram a Bahia:

José Joaquim Seabra (29.03.1912 a 28.031916) [realizou uma administração de reformas urbanas em Salvador; reformas que modificaram a velha cidade e destruíram monumentos da arquitetura colonial, a exemplo da Igreja de Nossa Senhora d’Ajuda. Em 1913, inicia a reforma e a construção das alas central e esquerda do Palácio.];

Antônio Ferrão Moniz de Aragão (29.03.1916 a 28.03.1920) [engenheiro e político, Antônio Moniz é eleito como sucessor de J.J. Seabra. Dá continuidade às obras de reforma no Palácio da Aclamação, concluídas em novembro de 1917.];

José Joaquim Seabra (29.03.1920 a 28.03.1924) [é eleito para mais um quatriênio.];

Francisco Marques de Góes Calmon (29.03.1924 a 28.03.1928)







Interventores Federais da Revolução de 1930 (1930/1935)









Governador Constitucional de 1935
Vital Henrique Batista Soares (28.031928 a 21.07.1930) [eleito para o quatriênio 1928 / 1932, Vital Soares renunciou para aceitar a vaga de candidato a vice-presidente na chapa de Júlio Prestes. A chapa saiu-se vencedora nas eleições.]
Frederico Costa (21.07 a 25.10.1930) [era Presidente do Senado Estadual da Bahia, assumiu temporariamente no lugar de Vital Soares.]
Ataliba Jacintho Osório (25.10 a 10.11.1930) [o Coronel Ataliba era o Comandante da Sexta Região Militar.]
Leopoldo Afrânio Bastos do Amaral (01.11.1930 a 18.02.1931) [era engenheiro e respondia pela Prefeitura Municipal de Salvador. Não consegui firmar-se no Governo e demitiu-se.]
Arthur Neiva (18.02 a 15.07.1931) [foi nomeado Governador, e alguns meses depois, destituído pelos oficiais revolucionários.]
Raymundo Barbosa (15.07 a 19.09.1931) [seguiu-se a Arthur Neiva o General Raymundo Barbosa, também hostilizado pelos militares.]
Juracy Montenegro Magalhães (19.09.1931 a 10.11.1937) [em setembro de 1931, quase um ano de interventorias instáveis, foi nomeado o então Tenente Juracy Magalhães.]



Interventores Federais do Estado Novo (1937 / 1945)




Antônio Dantas (11.11.1937 a 23.03.1938)


Landulfo Alves de Almeida (28.03.1938 a 24.11.1942)


Renato Onofre Pinto Aleixo (24.11.1942 a 28.10.1945)




(Foram suspensas as franquias democráticas, e cassados os direitos de associação e organização políticas, inclusive da Ação Integralista Brasileira, que possuía milhares de partidários e era a mais poderosa organização política partidária em todo Brasil. Deixara de existir o Poder Legislativo e Poder Judiciário estava sob limitações: o Brasil chegara num regime ditatorial que ia perdura oito anos (1937 / 1945).



Interventores Federais do 29 de outubro

João Vicente Bulcão Viana (08.11.1945 a 19.02.1946)


Guilherme Carneiro da Rocha Marback (20.02 a 26.07.1946)


Cândido Caldas (26.07.1946 a 10.04.1947)

A 29 de outubro o Presidente Getúlio Vargas foi deposto. As Forças Armadas entregaram o Poder ao Judiciário; processaram-se então as eleições para a Assembléia Constituinte – a Constituinte que elaborou a Constituição de 1946, a quinta Constituição da história política do Brasil.














Governadores do Regime de 1946
(1946 / 1967)
Otávio Mangabeira (10.04.1947 a 31.01.1951) [Octávio Mangabeira, político de largo prestígio antes da Revolução de 1930, líder respeitado pela resistência que opôs ao golpe de 1937 e ao Estado Novo, foi candidato ao Governo Constitucional da Bahia eleito para o quatriênio 1947 / 1951 por voto direto, e com o apoio de ampla coligação de partidos políticos, na qual dominavam a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD). O seu governo caracterizou-se pela preocupação com os grandes problemas da educação, da saúde e da agricultura, como testemunham os atos da administração do educador Anísio Teixeira (datam de então os Centros Educacionais, e a proposta educacional inovadora da Escola Parque.];
Luiz Régis Pereira Pacheco (31.01.1951 a 07.04.1955) [era médico e político, foi eleito pela coligação Partido Social Democrático (PSD) / Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).];
Antônio Balbino de Carvalho Filho (07.04.1955 a 07.04.1959) [foi o terceiro Governador Constitucional. Era advogado e político. No seu governo ressurgiram as preocupações com o atraso econômico da Bahia e tiveram início vários planos e projetos, um dos quais o do Centro Industrial de Aratu.];
Juracy Montenegro Magalhães (07.04.1959 a 07.04.1963) [agora General Juracy Magalhães foi eleito nas eleições de 1958 para governar o quatriênio 1959 / 1963.];
Antônio Lomanto Jr. (07.04.1963 a 07.04.1967). [foi eleito para o quatriênio 1963 / 1967. A revolução de 1964 manteve Lomanto Júnior no governo da Bahia. Em 1965 deixaram de existir todos os partidos políticos, e organizam-se dois únicos partidos: Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB).];
Por indicação do primeiro Presidente da Revolução de 1964, o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, a Assembléia Legislativa do Estado da Bahia elegeu Governador o historiador e político Luiz Vianna Filho para o quatriênio 1967 / 1971.



Governadores da Revolução de 1964: Luís Vianna Filho (1967 / 1971); Antônio Carlos Magalhães (1971 / 1975); Roberto Filgueira Santos (1975 / 1979); Antônio Carlos Magalhães (1979 / 1983).


inter comunica

Que imagens incriveis neste site. Valeu!!! Eu amei esta e tantas outras...
Pessoal, quando vcs postarem qualquer mensagem, assinem no final, assim saberemos a quem agradecer ou dialogar. Outra coisa: teremos um lugar de contato de todos. De qualquer forma o meu tel eh 9239-0639, caso vcs precisem se comunicar comigo. Desculpa por nao ter ido ontem ao palacio, tava dodoi. Bjs, L