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De Carne e Concreto - Primeiros experimentos
Hoje nos deixamos ser absorvidos pelo palácio. Transitamos e atentamos às frestas que revelam espaços, espelhos e profundidades, tão próximos e, ao mesmo tempo, distantes. Espaços vários e ao mesmo tempo um só. Atentamos as camadas e mais camadas de pinturas que revelam texturas diversas, tempos diversos, habitantes diversos, palácios diversos - palácios que certamente não nos afetarão mais. A imensidão nos transformou em Alices, agora com luz entrando pelos cômodos (ufa! a sensação de assombro foi abrandada com as salas e quartos mais claros - graças a Luci que nos abriu as janelas).
Experimentamos nos perceber de carne e concreto, como esculturas vivas, tridimensionais, transitando entre rigidez e liquidez, sustentação e desfacelamento, fixidez e escorregamento.
Noutro momento trabalhamos com a idéia de diplomacia e segredo, sobre o que surge nos corredores, nas frestas, no inesperado do controle, na subversão da regra de convivência - sorrisos postiços, jantares de gente.
Apontamentos:
Câmeras de segurança em cada intérprete, em partes distintas - o olhar revelado, as frestas reveladas.
Carol, Eros, Gil, Lucimar, Mab, Olga.
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