quinta-feira, 16 de setembro de 2010

De Carne e Concreto + Adriana Varejão


http://www.adrianavarejao.net/site#/


De Carne e Concreto - Primeiros experimentos

Hoje nos deixamos ser absorvidos pelo palácio. Transitamos e atentamos às frestas que revelam espaços, espelhos e profundidades, tão próximos e, ao mesmo tempo, distantes. Espaços vários e ao mesmo tempo um só. Atentamos as camadas e mais camadas de pinturas que revelam texturas diversas, tempos diversos, habitantes diversos, palácios diversos - palácios que certamente não nos afetarão mais. A imensidão nos transformou em Alices, agora com luz entrando pelos cômodos (ufa! a sensação de assombro foi abrandada com as salas e quartos mais claros - graças a Luci que nos abriu as janelas).

Experimentamos nos perceber de carne e concreto, como esculturas vivas, tridimensionais, transitando entre rigidez e liquidez, sustentação e desfacelamento, fixidez e escorregamento.

Noutro momento trabalhamos com a idéia de diplomacia e segredo, sobre o que surge nos corredores, nas frestas, no inesperado do controle, na subversão da regra de convivência - sorrisos postiços, jantares de gente.

Apontamentos:

Câmeras de segurança em cada intérprete, em partes distintas - o olhar revelado, as frestas reveladas.

Carol, Eros, Gil, Lucimar, Mab, Olga.
              

Nenhum comentário:

Postar um comentário